Autora: Loretta Chase
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
"O amor precisara pegá-lo desprevenido. Fora o que Lydia fizera diversas vezes. Furtiva, ardilosa, recusando-se a jogar segundo as regras. Era assim que o amor funcionava."
Sinopse:O devasso Vere Mallory, duque de Ainswood, está pronto para sua próxima conquista e já escolheu o alvo: a jornalista Lydia Grenville. Só que desta vez, além de seduzir uma bela mulher, ele deseja também se vingar dela.
Ao se envolver numa discussão numa taverna, Vere foi nocauteado por Lydia e se tornou alvo de chacota de toda a sociedade. Agora ele quer dar o troco manchando a reputação da moça. Mas Lydia não está interessada em romance, principalmente com um homem pervertido feito Mallory. Em seus artigos, ela ataca nobres insensatos como ele, a quem considera a principal causa dos problemas sociais.
Nesse duelo de vontades, Vere e Lydia se esforçam para provocar a der- rota mais humilhante ao mesmo tempo que lutam contra a atração que o adversário lhe desperta. E, nessa divertida batalha de sedução e malícia, resta saber quem será o primeiro a ceder à tentação.
Sabe quando você bate o olho em alguma capa e não resiste? Pois bem, isso aconteceu comigo no caso de O Último dos Canalhas. Comprei pela capa e acabei gostando da história que encontrei. Leve e divertido, cheio de humor e ironias, com personagens orgulhosos e independentes. Loretta Chase reuniu todos os elementos do sucesso em uma romance de época.
A trama em si vai contar a história entre Vere e Lydia. Dois opostos bem parecidos na verdade.
Vere Mallory, atual duque de Ainswood, é conhecido como o último dos canalhas, e o pior deles. Vem de uma família onde todos sempre foram canalhas e faz por merecer a fama que recebeu. Vere é um, personagem cheio de nuances, ele esconde por traz da fama de canalha uma pessoa que tem medo de ser abandonado, na verdade ele tem receio porque todos sempre partem da sua vida.
Do outro ponto da trama temos Lydia Grenville, uma jornalista corajosa e muito inteligente, que gosta de desafiar as leis da época em que vive. Ela teve uma infância complicada e hoje busca defender pessoas, ou pelo menos busca a justiça para os que conseguir. A última coisa que está nos planos futuros dela é viver um romance. Pior ainda, um romance com o duque de Ainswood.
Mas depois de um acidente envolvendo: Lydia, um cabriole, um cão, um duque, um beijo e um chute, as coisas parecem ter saído do controle. Tanto para ela quanto para Vere que jura vingança. Ai é que a história passa a acontecer de fato. Vere motivado por sua vingança contra Lydia passa a imaginar formar de executá-la. Mas os dois acabam se reencontrando em divertidos momentos e vão caindo em confusão atrás de confusão. É como se um imã atrai-se os problemas e os dois. Com a convivência eles acabam se aproximando, mas isso não impede que as brigas continuem. Durante todo o livros os dois discutiam. Os dois ficam em um verdadeiro jogo de gato e rato durante a história, enquanto um planeja uma vingança a outra quer provar que é superior. Isso faz as cenas irônicas ficarem leves e engraçadas.
"- Ainswood, deixe-me explicar uma coisa: se a ideia é fazer uma declaração de amor à sua esposa, diga apenas "eu te amo". Não é para provocar, desafiar, agir do seu modo beligerante. Este deveria ser um momento de ternura, e você o está estragando. Estou com vontade de jogar um balde de carvão em cima de você"
O livro não vai focar só no romance, como eu inicialmente imaginei que fosse. A autora vai trabalhar outros problemas sociais que já existiam naquela sociedade de época. Mas de uma forma em que os protagonistas estejam ligados a esses problemas discutidos.Ao longo do livro o leitor vai rir e torcer pelo final feliz e entender um pouco sobre cada um dos personagens. A história é uma boa dica pra quem gosta de romances de época que não sejam tão "água com açucar".
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